O Banco da Inglaterra está pensando em uma nova proposta que pode afetar diretamente os usuários de stablecoins no Reino Unido. Se isso acontecer, cada cidadão poderá ter no máximo 20 mil euros em suas carteiras digitais. Essa mudança foi revelada pelo Financial Times e já está gerando bastante discussão.
A ideia por trás dessa proposta é minimizar riscos sistêmicos relacionados ao uso dessas criptomoedas. As stablecoins, que são atreladas a moedas tradicionais como o euro e o dólar, têm se tornado cada vez mais populares. No mercado, elas movimentam mais dinheiro em um único dia do que o próprio Bitcoin. Muitos usuários as preferem por serem mais “previsíveis”, especialmente em transações como remessas e pagamentos internacionais.
Essa proposta do Banco da Inglaterra vai na contramão de outras inovações em países como os Estados Unidos, que, sob a administração de Donald Trump, aprovaram a Genius Act. Essa lei permitiu um uso mais livre e regulamentado das stablecoins.
Com isso, não é surpresa que a comunidade cripto esteja levantando a voz contra essa possível restrição.
CEO da Aave critica a limitação proposta
Stani Kulechov, CEO da Aave, foi um dos que se manifestou sobre essa proposta. Ele acredita que a ideia de limitar a posse de stablecoins é, no mínimo, “absurda”. Kulechov usou suas redes sociais para expressar como essa medida poderá impactar negativamente o mercado.
Ele disse que limitar a propriedade dessas criptomoedas a apenas £ 10.000 a £ 20.000 por pessoa, sob a justificativa de “risco sistêmico”, é algo que deve ser combatido pela comunidade. Em sua opinião, as stablecoins emitidas em blockchain não representam riscos maiores do que o dinheiro eletrônico tradicional.
